Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sai um, entra outro.

Bom dia, amigos! Feliz 2013, mesmo que com atraso. E para não perder tempo, vamos ao assunto do post - dois carros mudaram de dono na última semana de 2012.
Berçário do Silvestre.
No dia 26 de Dezembro de 2012 o Puma GTB mudou de mãos - saiu do acervo pessoal deste que escreve para um novo lar. O Sr Jorge e sua filha Sara vieram ver o carro, gostaram, acertaram o preço e levaram ele para sua nova residência em Campinas. Este foi o típico bom negócio para todos - para o Sr Jorge que satisfez um gosto de muito tempo e que, por um preço justo, vai ter um carro para cuidar e desfrutar, e para mim que o vendi pelo valor correto e para uma pessoa que vai dar a atenção que um Puma GTB merece. É só ver o meu post "Puma GTB - um carro de comportamento selvagem" para recordar que este é um carro ciumento, não gostando de dividir atenção com outros colegas de garagem de mesma idade. Boa sorte para o Sr Jorge (além de muita saúde e sucesso no tratamento médico em que está passando)! E ao Puma, agradeço pelos momentos felizes e os nem tanto (vieram as experiências do que fazer e não fazer), e que ele seja feliz no novo endereço.

Eu, Sara e o Puma GTB no ato da venda.
Puma GTB, eu e um feliz Sr Jorge, novo proprietário do Puma, no ato do fechamento do negócio.

E como ideia de jerico é como parente chupim ou seja, chega de repente e demora para sair, sucumbi à tentação e trouxe o Dodge 1800 para a família. O Silvestre chegou no dia 28 de dezembro de 2012 num guincho, e trazendo com ele uma tonelada de sujeira, uma coluna de direção travada e dois pneus dianteiros estourados por ressecamento. Para compensar os "extras", os documentos estão bem guardados - tão bem guardados que ninguém sabe onde estão e este vai ser um desafio e tanto para acertar papelada dele. As chaves dele devem estar junto com os documentos, então a coluna precisou ser removida para qe um chaveiro pudesse fazer o desbloqueio e depois uma cópia da chave.

Silvestre, seja bem vindo à família!
O porta-malas, devidamente aberto com uma chave de fenda que arrancou o miolo de chave já quebrado, revelou um interior bem íntegro, lixarada de dar medo, e também outras boas surpresas como o estepe com pneu originais, tapete do porta-malas original, conjunto macaco, chave de roda e triângulo originais do carro, uma peça ou outra com embalagem de época, além de um pacote vazio de cigarro Galaxy e uma garrafa d'água completamente ressecada. Uma ótima surpresa foi também não ter encontrado nenhuma barata ou rato dentro do carro - e olha que a possibilidade era grande. O objeto mais novo encontrado no porta-malas dá uma ideia de quando ele deve ter trafegado pela última vez - Junho de 1994 ou seja, quase 19 anos sem passear pelas ruas. Sorte a dele, pois poderia muito bem ter virado transporte de escada de pintura, depois ter o teto cortado para carregar papelão e por fim acabar seus tempos engolido por uma panela em uma aciaria qualquer.


Porta-malas do Silvestre. Imundo, mas praticamente novo.

Silvestre com o capô aberto expondo a "usina de força". Vejam ao fundo a Olívia, que assiste a tudo imóvel, esperando a montagem da suspensão dianteira.
Há relativamente pouca coisa para fazer no Silvestre para que ele volte à vida em plena capacidade, mas o passo vai ter que ser meio devagar. Afinal, tem outros carros para dar atenção (como o Don, que ainda tem coisas a fazer, a Olívia que está numa mega-cirurgia e o pobrezinho do Irineu que vai precisar de uma restauração grande) e se ele ficou mais de 18 anos sem uso frequente, ele pode certamente esperar um pouquinho até que o porquinho volte a ficar mais cheio de moedas, um dos carros fique mais próximo do "pronto", e assim receber mais atenção. Isso e eu aguentar vê-lo quieto...

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