Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vivendo e aprendendo a jogar...

Ficar muito tempo sem escrever neste blog me deixa triste. Mesmo sabendo que não há grande frequência nem que isso faça mudar a vida das pessoas, acho bacana dividir com alguém alguns acontecimentos e pensamentos - independentemente se vou obter resposta, solidariedade ou promover um debate. Neste momento, conto sobre uma porção de coisas que aconteceram desde meu último post - algumas tristes, outras felizes, e algumas que são uma combinação de ambas.

Como faz tempo desde meu último post (pouco mais de dois meses se passaram), tantas coisas se passaram que acaba sendo mais fácil listá-las (aproveitando, cliquem nas fotos para visualizá-las melhor):
  • O Plínio, meu querido amigo felino, cumpriu tudo o que tinha que cumprir aqui no plano material e decidiu mudar de andar. Deixa conosco muita saudade e uma enorme gratidão minha e da Dri pelos seis anos e meio de convivência e afeto conosco.
  • O Pereira, famigerado Opala coupé 76, está em novo endereço, com o amigo Rodrigo Oliveira. Tipo de coisa em que todos estão felizes - ele por ter um carro para levá-lo ao trabalho e voltar com segurança e estilo, o Nick (filho do Rodrigo) por andar num carro tão bacana, eu por ter vendido o carro para alguém que dá a atenção que ele merece, e o próprio Pereira, que agora consegue proporcionar todo o seu conforto e estilo de forma plena para alguém que assim aprecia.
  • Tranquei o curso de Direito este ano. As coisas no trabalho andam para lá de caóticas, num clima sem ímpar (ao menos para mim e um montão de gente que conheço lá), e como consequência eu não estava dando a atenção devida à faculdade. Então tranquei este ano (foi dolorido pacas, confesso!), mas em Janeiro de 2012 eu volto!
  • A Magdalena veio para preencher a vaga deixada pelo Plínio e fazer companhia para a Antônia. O que o Plínio tinha de lorde ela tem de ralé... sobe na mesa, mete o focinho na comida, pula em tudo sem cerimônia... e nós achamos tudo isso um barato, com toda a energia e alegria que essa gatinha tem, e como ela se diverte com a vida.
  • Fui a trabalho a Montreal, e relembrei o quão bacana é essa cidade no verão, e que canadense definitivamente é muito mais bacana que americano (até que me provem "com evidências" o contrário). Um dos poucos lugares desenvolvidos em que você é bem recebido e ponto.
  • Meu grande amigo Walter se casou, e agora Aline e ele vivem felizes e se completam. Para testemunhar a esta linda cerimônia, a Dri e eu fomos ao Rio de Janeiro e nos divertimos... a despeito de uma gripe que ela pegou. Foi muito legal!
  • Finalmente tirei férias, que aliás já estão acabando, mas foram boas. Bem terapêuticas, reflexivas e que espero tenham me ajudado a melhorar minha relação comigo mesmo. Entre as coisas que fiz, fui a Monte Verde (MG) e descobri que a) lareira mal feita não serve para nada (nunca passei tanto frio para dormir, fez -05ºC de madrugada E DENTRO DO CHALÉ!!) e que b) o termômetro do carro tem um símbolo de neve. Como descobri? Passando por temperaturas abaixo de 03ºC...
  • Comecei a praticar Yôga. Pois é, ainda pareço uma Kombi correndo a 160 Km/h numa estrada de terra, mas já é um começo. É a primeira vez que uma atividade física não me deixa bodeado e com vontade de parar sem ter mesmo começado.
  • Minha madrinha, tia Diomar, também se foi deste plano físico. Cara, como é ruim ver todos os seus parentes (os quais você ia visitar com seus pais aos finais de semana, na infância) de repente irem embora de uns anos para cá. É fato que ela já estava doente e sem a companhia do meu tio e padriho (Delfim) a vida dela perdera o pouco de graça que ainda a mantinha, e rezo para que ela esteja num bom caminho de evolução espiritual. Mas que é estranho para nós, terráqueos que ficamos, isso é mesmo.
Mas vamos falar um pouco mais de carros. Sabem quem eu encontrei? O Dodge Dart amigo-da-onça. E sabem o que é mais legal? Além de saber que ele está com um cara que adora o carro e não o vende por nada neste mundo, descobriu-se que o cheiro de gasolina dentro do carro acontecia porcausa da altura do escapamento. Pois é, um problema tão mala foi resolvido baixando-se em 5 cm a altura dos canos de escapamento, ficando consideravelmente menos encostados no parachoque e assoalho do carro (e com isso permitindo que todo o ar que passa pelo carro em movimento empurre todos os gases para trás, evitando o refluxo dos gases para o interior do carro). Fiquei muito feliz, de verdade, e tenho certeza que o Dodge e eu estamos muito bem como estamos, num "divórcio amigável".

O Toninho e o Wenceslau passaram por manutenção de itens que precisam ser feitos de vez em quando, como troca de óleo, alinhamento e balanceamento. Dá gosto de fazer essas coisas, ver que não houve nada de muito grande a ser feito e perceber que o carro fica sensivelmente melhor de dirigir do que antes - tanto um quanto o outro ficaram muito bons, principalmente quanto a maciez ao rodar após o balanceamento.

Já o Malibu e o Puma... merecem o prêmio "História Sem Fim" de projeto longo. O Puma continua na velha saga da montagem elétrica, com um eletricista que já passou longe do adjetivo "enrolão" e já está bem próximo do "picareta" - afinal, 18 meses para fazer um chicote completo, colocar máquinas novas de vidros elétricos e travas elétricas, e instalar novos instrumentos no painel REALMENTE é demais, por mais delicado e personalizado que seja o serviço. Já o Malibu... bom, chegou o carburador novo, o Henrique o revisou, eu instalei e... a tampa dele rachou, dando um pequeno banho de gasolina no cofre do motor. Enfim, meu amigo Rodrigo (o mesmo que comprou o Opala) foi lá para inicialmente regular o carburador, mas acabamos trocando o carburador do Malibu pelo do Puma, e não houve jeito de acertar o carro, ainda mais com falhas intermitentes do distribuidor que faziam o carro sair de ponto e falhar. Agora, lá está ele com pneus novos, bonitão mas sem carburador nem distribuidor, esperando a chegada de peças. Ô saco!!

Por fim, a Kombi... Manuela ganhou rodas novas (Mangels cromadas, aro 15"), que a deixaram com um ar bem mais jovial do que as rodas originais. Também recebeu câmbio novo, ignição eletrônica e um alternador, para que assim seja possível carregar pessoas e coisas por distâncias maiores sem ter problemas futuros. Só que ao erguer a Manuela na plataforma... surpresa.
Corrosão nas travessas e assoalho, e das bravas.

Ela já está mesmo precisando de uma funilaria, mas acho que isso vai acabar passando na frente de outros planos, como a funilaria e pintura do Wenceslau na sua cor original (Verde Guarujá) no lugar da cor atual (Verde Folha) e a criação de Homero, o Opaloito. Calma, ainda não tem carro novo na família, e essa história fica para outro post...

Enfim, por hora é isso. "Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar", assim se seguiu a vida, com um tanto de emoção, confesso. São tantas coisas que aconteceram e outras que ainda estão por acontecer que prefiro correr o risco de terminar esta postagem sem uma conclusão formal (e deixar o gostinho para a próxima publicação) do que prolongar mais parágrafos para concluir algo e cansar a todos. Portanto, aguardem... e escrevam, opinem! Aguardo seu(s) comentário(s)!