Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Outra viagem

Amigos,

Porcausa de mais uma viagem fiquei ausente ao blog, e ainda assim não tenho hoje nada de muito interessante para relatar. Ou melhor, tenho sim. Sei lá. Com tal indecisão à frente, faço um esquema meio que "drops" de notícias - daí cliquem na foto para vê-la expandida e, só para variar, comentem.

Preparação para embarcar, num dos terminais internacionais do lindíssimo e moderno Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos. Lembrou-me do tempo em que ia com meu pai e meu irmão buscar a minha irmã na Rodoviária do Tietê no final dos anos 80... (fiquem tranquilos, até 2014 tudo isso ficará no passado e GRU vai parecer o Aeroporto Schiphol em Amsterdã).

A neve é tão linda... nos cartões postais. Depois de um dia, você descobre que não se trata de nada mais além de merda branca. Ah, me acha muito bruto e insensível? Experimente limpar gelo e neve do parabrisas do carro, andar como se fosse um pato (para não escorregar e se arrebentar ao solo), e dirigir a 50Km/h e sentir o carro no limiar de escorregar e fazer uma lambança na terra do Tio Sam! (Vejam nas fotos abaixo o retrovisor do carro coberto de neve após 30 minutos estacionado ao relento, e depois uma foto das ruas cobertas de neve - enquanto tirava esta foto, me equilibrava para manter o carro em linha reta).






















Um dos diversos Embraer EMB-145 (este um 145XL) que vi e fui passageiro por lá. Sempre sinto um orgulho de ver um produto brasileiro voando no espaço aéreo norte-americano, e ainda mais em saber que, de alguma forma, meu trabalho ajuda a mantê-los voando com segurança (olha só o motor RR AE3007 lá na cauda).




Quase todo o restaurante que vc vai nos EUA, servem para você um copo de gelo com água, como este da foto. É impossível beber um treco tão gelado como este, e se diz que não precisa servir água eles acham muito esquisito. Notem o tamanho do copo, comparado ao envelope de adoçante. Continuo pensando no quanto de energia seria poupada se a água (normalmente jogada fora, como vi em várias outras mesas em outros restaurantes) fosse servida com uma ou duas pedras de gelo, SE a pessoa desejasse mesmo que lhe servissem água...


Uma das poucas refeições decentes que comi. Ser vegetariano no país do "fast food" é complicado, mas possível - só não queira comida saborosa sempre, pois normalmente as opções são alguma massa com queijo e abobrinha. Agora, eu poderia ter comido bem melhor se tivesse perguntado a mais pessoas onde ir (nota: o local onde comi melhor - um restaurante grego - descobri por acaso, de carona com um pessoal que mui gentilmente me convidou para almoçcar com eles - e depois me recomendaram restaurantes indianos, tailandeses e chineses ali mesmo em Indianápolis, com ótima relação custo+benefício. Mais uma que eu aprendi!)
Ainda sobre restaurantes, muitos deles tem o péssimo costume de já trazer a conta sem que você tenha terminado a sua refeição. Além de desestimular o consumo de uma sobremesa (pelo menos um lado positivo para aqueles em eterna batalha para emagrecer), dá a sensação que querem te enxotar do restaurante. Não curti!



E como o assunto deste blog é primariamente carros antigos, vejam a foto deste bonito Ford 1936 Business Coupé, recentemente pintado na oficina do Dustin Cooper, filho do amigo John Cooper. Um ótimo trabalho de pintura, devidamente supervisionado pelo simpático bichano ao lado.















Desta vez eu fiz poucas coisas diferentes de trabalhar, estudar e algumas parcas compras - a única coisa de bacana que comprei foi um par de rodas Cragar 15" x 6" que podem ir para a dianteira do Puma (que pode virar um Pumoito) ou o futuro eventual Opaloito*, uma vez que as 15" x 8" ficaram meio grandes para a dianteira. ambém comprei um par de coxins de motor para o Don, mas não há nada de excitante nisso. Resumindo, os EUA tem coisas legais e coisas nada legais, bom mesmo é voltar para lá de vez em quando, passar uma semana e voltar ao Brasil. E não há lugar melhor que nossa casa, não é? Mesmo que "nossa casa" seja outra cidade, estado ou país em relação ao que nascemos e fomos criados.

* Nota desagradável: o cidadão que comprou o Pereira não pagou as segunda e a terceira parcelas devidas e sumiu do mapa. Ainda por cima, o telefone dele está desligado há alguns dias. Acho que o negócio será desfeito, já que o carro continua no meu nome mesmo e o cidadão sumiu do mapa. Uma pena, pois não precisava ser assim. Vejam a foto dele ao meu lado com o filho dele (ele é o da direita), ao receber o carro na casa dele. Que grande pena...

3 comentários:

  1. Também voltei dos EUA agora e estranhei a conta "automática", sem pedir. Até achei que era para liberar a mesa logo, mas acho que é um costume deles... O copo de água gigante acompanha o tamanho exagerado de tudo lá (refrigerante, pipoca, etc.).

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  2. Nada como nossa casa mesmo ...
    Quando eu lí: "que pode virar um Pumoito ou o futuro eventual Opaloito"; achei até que iria ter V8 "novo" na sua garagem (lembrei do Amarelão do post anterior) ... Mas depois lí a nota, muito chato isso que aconteceu... Vai ver o Pereira está com saudades dos irmãos ou é mesmo pra ele continuar na família... Tomara que resolva da melhor forma possível...

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    1. Luca, tomara que se resolva. O negócio havia se resolvido neste interim, mas o cidadão sumiu de novo. Ô pessoal difícil!

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