Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

domingo, 22 de maio de 2016

Wilma, uma Caravan em renovação

A vida segue, como e onde quer que estejamos. E enquanto sigo nesta estadia berlinense, a Wilma prosseguiu em processo de ressurreição - digo isso ao invés de restauração pois sob o aspecto econômico ela não seria um projeto viável, mas com tantas peculiaridades ela mereceu o resgate à antiga glória. Foi um ano de restauração, e que agora está na fase final de ajustes mas o resultado ficou ótimo até o momento. A foto de abertura deste post já diz bastante...
Wilma, em processo final de montem
 As fotos abaixo mostram como nos vimos pela primeira vez. Judiada, mas ainda em pé, parecia pedir que alguém a adotasse. Pois foi aquele bagageiro o que me cativou...

A "carinha de dó" de Wilma.
Wilma em outro ângulo.
Besta foto dá para ver que tudo embaixo dela foi restaurado ou substituído. O assoalho estava em ótimo estado, e a pintura ficou tão bonita que chegou a dar dó de pensar que esse trabalho não ficaria exposto... 

Suspensões, diferencial, freios... tudo revisado ou substituído conforme a necessidade.
Espelho dos freios devidamente galvanizado, bandejas e elementos da suspensão gabaritados e pintados a pó, terminais substituídos... um carro novo, de novo.
O motor dela, barulhento que estava, foi aberto e acabou por ser todo retificado já que não tinha apenas "uma folguinha aqui e um vazamento ali". Com isso, já se aproveitou e fez-se a pintura e galvanização de todas as peças de acordo com o padrão GM da época. O câmbio automático (TH-180) também foi aberto e todo revisado, com troca de kit e revisão do conversor de torque - afinal, se depois de anos de tratamento negligenciado, nada mais justo que deixá-lo à altura do restante do carro.

Motor da Wilma, cansado mas ainda trabalhando, recebeu o tratamento devido.

Peças pintadas, galvanizadas... 
... e motor retificado, pintado com a cor original.
Motor no lugar, com todos os acessórios.
Outras peças também receberam galvanização - além dos parachoques e respectivas garras, todas as peças que eram galvanizadas durante a fabricação do carro receberam novamente este tratamento. E também houve um cuidado em não se "superrestaurar", mantendo as próprias falhas de acabamento que a GM tinha à época, como o espirro de tinta preta nos suportes de radiador, sobre a pintura do carro. 

A montagem seguiu dando forma à Caravan.


Emblemas e outros detalhes foram dando mais vida a ela conforme eram montados. 

Visor de marcha do câmbio automático, que fica sobre a coluna de direção.
Neste momento, o interior já está todo montado e faltam pequenos (mas importantes) detalhes para serem concluídos, como a instalação dos farois de milha e de neblina, completar a revisão elétrica, e ajustar o motor e a suspensão. Gostaria de tê-la visto pronta e poder dirigí-la já sem nenhum ajuste a fazer; no entanto a experiência mostra que é melhor conviver com o atraso do que com o trabalho mal feito, portanto deixo para vê-la (e dirigí-la) para a próxima vez eu retornar ao Brasil, o que será assunto para outro post. Aproveito e deixo o meu imenso agradecimento ao meu sobrinho, Felipe, por ter coordenado este trabalho junto aos ótimos profissionais Kot (funilaria, pintura, estofamento e elétrica) e Fernando (mecânica), a quem também agradeço pelo trabalho até o momento.

Aqui está ela, quase pronta. Esta senhora está ficando linda...




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