Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

domingo, 18 de novembro de 2012

Tratamento intensivo de Olívia - parte I

Olívia e a caixa preta com os motores.
Olívia está num intensivão de reciclagem física, o que significa que no momento ela está num elevador automotivo, desprovida de suspensão dianteira, motor, câmbio, radiador e subchassi.
 
Nada disso é em vão. O motor dela já chegou, junto com o do Don (dois motores Chevrolet 350 Gen IV, marinizados pela Mercruiser, e com injeção eletrônica), as peças de suspensão foram para limpeza e banho de zinco (para posteriormente serem pintadas de preto), o câmbio de Blazer V6 está nos preparativos para ser acoplado ao motor novo, e as rodas, ah as rodas... serão substituídas por outras recém adquiridas, originais de Veraneio de Luxo - com o mesmo desenho, mas aro 15 e largura maior, o que a vai deixar com uma relação de transmissão final melhor e provavelmente mais macia de rodar (os pneus diagonais aro 16 que estão nela estão mais ressecados que a pele de cortador de cana). Esta semana encontrei a caixa de direção hidráulica, e com isso lá se vai aquela economia que estava fazendo para outras coisas... mas pelo menos vai sair aquela sensação de "navio em manobra" ao dirigí-la com o atual sistema de direção mecânica repleto de folgas dos pivôs e terminais de suspensão.

Motor e câmbio originais. Ótimo tamanho para um Opala ou Chevette, mas para uma pick-up grande...
 
O par de motores - o de baixo é o da Olívia.
O motor original, junto com o câmbio, foram removidos e guardados num cantinho protegido e escuro, para uso futuro em aplicação atualmente desconhecida (traduzindo: vou ver o que fazer depois), mas espero que fiquem pouco tempo onde estão, já que "motor parado é motor quebrado" então melhor mesmo é passar para outro. O câmbio vai ficar comigo, pois é bacana e raro demais para deixá-lo ir embora.

Espaço com folga para o V8 350 e todos os acessórios.
E já que a Olívia está toda acessível, resolvi dar uma olhada por baixo dela - e ela realmente está melhor do que o esperado. O chassi não tem soldas nem trincas, as poucas (mas perigosas) gambiarras estavam só na suspensão dianteira, e até mesmo a madeira da caçamba está conservada (na parte de baixo). Isso é muito bom, sinal que ela foi pouco abusada ao longo de sua vida.

Um chassi íntegro. Acredite em mim, mesmo com as fotos escuras (acima e abaixo).

Bom, agora que a coisa está andando rápido, o fator limitante é o financeiro e isso significa que é provável que ela só volte às ruas no início de 2013, salvo se conseguir vender o Puma GTB e mais algumas peças que não pretendo usar. Isso porque, depois de toda a grana que vai demandar a revisão da suspensão e freios, além da instalação do motor, câmbio e relação de diferencial, ainda tem que fazer o escapamento completo, reformar as rodas, comprar pneus, modificar velocímetro, comprar algumas peças de acabamento, fazer funilaria, documentos e elétrica. Todas coisas que doem no bolso e não se resolvem de um dia para outro. Mas enquanto as coisas não acontecem - nem do lado das "contas a pagar", nem das "vendas realizadas" - vamos curtindo o processo sendo realizado.

2 comentários:

  1. Caramba !!! Passou a Olivia na frente dos outros antigos da casa, mas ela merece um coração mais valente, sendo um v8 ainda, sem palavras..
    parabéns por oferecer uma aposentadoria digna a estes antigos e compartilhar essas e outra com a gente...
    Abração e acompanhando a saga da C10 que era lenta mas deixará num futuro próximo muito carro comendo poeira ...

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    1. Oi Lucas, assim espero! Ela acabou passando na frente dos outros pois do jeto que ela estava não era bom - afinal uma pick-up deste tamanho com freios a tambor, direção mecânica, suspensão muito ruim e motor pra lá de cansado dava temor e cansaço ao dirigir, e nenhum prazer. Os outros estão em condição controlável, então podem esperar um pouquinho. Um abraço!

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