Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Quase...


Estes têm sido os dias do "quase" na pequena frota. Para começar, os documentos do Irineu chegaram na semana passada, mas com reconhecimento de firma realizada em 13 de dezembro. O primeiro "quase" é que se eu dormisse no ponto, tomaria uma multa por atraso na transferência. Mas consegui dar uma corrida ao despachante e, possivelmente no dia 13/01/2012 o Gordini estará no meu nome. (Estranho transferí-lo numa sexta-feira 13 do temido ano do fim do mundo... talvez Irineu ganhe uma máscara e mude de nome para Jason!). Falando nele, o motor está regulado como um relógio. Um relógio fraco e gasto, mas ainda assim um relógio. Algo me diz que daqui há algum tempo precisarei de um kit de retífica de motor para ele...

Depois, os amortecedores do Don (que chegaram antes do Natal) foram devidamente instalados. O motor foi aberto na parte de baixo e o problema de pressão de óleo era Borra (com B maiúsculo) do óleo queimado no cárter. A bomba até que estava boa, mas acabou ganhando uma "nova oportunidade de carreira" (ou seja, sucata) uma vez que a bomba nova está aqui e - daí vem o segundo quase - Don voltaria a andar como nos bons tempos... se a loja que vende cárter para motor Chevrolet V8 estivesse aberta! Então por enquanto ele vai ficar esperando a volta de férias da loja, o que deve levar pelo menos mais uma semana. Também vai aguardar a troca de coxins do motor, para voltar a andar. E daí depois de andar, ainda tem alinhamento, cambagem, regulagem de freios...


A Manuela está com os freios prontos, mas como o volante estava trincado, fiz um acordo com o Alemão e ele vai pintá-lo e eu vou comprar as juntas do motor do carro dele. Então adivinhe, outro quase. QUASE fui trabalhar de Kombosa pintada essa semana, mesmo precisando ligar o rádio, montar algumas coisinhas no interior, trocar os cintos de segurança...


O Puma GTB (Você lembram dele? Eu não.) continua sendo o mais caro acumulador de poeira que eu poderia ter comprado. Por isso, as rodas aro 15 que comprei para ele vão ser retiradas e as de aro 14 que estavam nele voltam em definitivo. O curioso é que na terça-feira o Felipe (meu sobrinho) disse que o eletricista fujão previa terminar o carro esta semana. "Quase" achei que fosse verdade, mas lembrei que o Alex, eletricista bissexto, já disse a mesma coisa uma infinidade de vezes... aliás, o meu tesão pelo Puma evaporou. Uma pena, poi sé um carro super ágil, bom de dirigir e com muito estilo, mas a garagem está cheia e o bolso está com espaço disponível para a entrada de verba. Aliás, obrigado, Alex Tadeu (o eletricista), por ter feito o "upgrade" elétrico mais demorado do mundo. Nem a modernização elétrica da Casa Branca teria demorado tanto...
O que por vezes frustra é que a equação:

"muitos carros" + "pouco tempo" + "dinheiro limitado" = "Luciano constantemente enrolado".

Quanto ao Toninho e o Wenceslau, com esses não há quase, mas só alegria, companheirismo e satisfação, e não há reticências. Ja os outros ainda estão dando um trabalhinho que tem horas que incomodam, como o projeto da Manuela, a "obra de igreja" que é o Don e agora mais recentemente o Irineu com suas peculiaridades mecânicas de carro antigo francês. "Quase" mando tudo para o espaço, mas quando vou trabalhar com o Toninho ou com o Wenceslau e ambos acompanham o trânsito como qualquer carro novo, ou quando vejo o volante da Kombi todo pintadinho e reparado, pronto para ser instalado e imagino-o no interior dela combinando com o resto, daí tudo parece dar certo, e as reticências vão embora.

(Nota: você deve ter se perguntado por quê coloquei a foto deste Impala 65 neste post. É que "quase" faço uma besteira gigante e pergunto para o vendedor do carro se ele aceitaria uma troca num Puma GTB... e consequentemente, "quase" apanharia da Adriana...)

Um comentário:

  1. O quase é tão bom quanto ruim e depende de vários aspectos, principalmente do ponto de vista (pessimista ou otimista), veja a diferença: “- eu quase ganhei a corrida” (bem frustrante pensar); ou “-eu quase bati de carro” (melhor assim do que concretizar esse tipo de quase).

    Mas vamos aos seus “quases”, já que sempre comento aqui, mesmo que ninguém tenha pedido, se você me permite, vou escrever meus “pitacos”: a maioria deles, exceto um “quase” em especial que deixo para comentar no próximo parágrafo, são coisas boas que irão acontecer e por isso não são frustrantes, é uma questão de tempo para que aconteçam, mesmo que não tenha muito deste (o tempo), o que prolonga um pouco mais a concretização, mas alcançará, só ter paciência.

    O quase especial, qual foi falado somente no final do seu post é sobre a troca; no seu lugar, eu não agüentaria tamanha ansiedade em pelo menos saber a resposta sobre a possibilidade dessa troca, mesmo que eu não fosse realmente consolidar, afinal sei que carros tanto para mim e acredito que para você, não são apenas bens materiais, criamos uma afinidade com eles que não explica facilmente (vejo isso nos seus posts), por isso sei que só você sabe se “compensa” trocar e respeito muito sua decisão.
    Eu vi o anuncio deste Impala na net e está bonitão, pelo menos nas fotos, posso até estar errado, mas o meu carro que praticamente comprei vendo fotos na net, não arrependi. Por esse Impalão diria até que vale a pena correr o risco de apanhar em casa, rsrsrsrs !!! Brincadeira.

    Abraço e paciência que tudo vai dar certo. Enquanto isso, continue nos presenteando com estes posts. E não pense nunca em mandar tudo pro espaço, porque os antigos é o que nos move e também boa parte deste blog (ainda bem que o Toninho e o Wenceslau têm saúde de sobra).

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