Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

domingo, 25 de julho de 2010

Opala, Opala, Opala...

Aqueles que me conhecem sabe que a primeira palavra que falei na vida não foi "mamãe" ou "papai" mas "Opala", e que sempre tive uma boa relação com este ótimo veículo fabricado pela GM aqui no Brasil (quer saber mais? Visite www.opala.com e descubra!). Para mim, um carro antigo é mais que um simples objeto, é a preservação da história e também um excelente exercício para encontrar a essência individual desafiando os padrões existentes atualmente e se desligar - mesmo que momentaneamente - da correria diaria e perturbações cotidianas, seja no trabalho, família, faculdade ou qualquer outra. Por ser tão íntimo e companheiro, parece-me óbvio que aqueles "mais chegados" mereçam um nome.
O "Toninho" é este Opala 74 de Luxo, grande amigo que tenho. Sempre alerta, disposto a qualquer situação (viagem, aventura, serviço) e companheiro, ele é o carro que está comigo há mais tempo, desde 2005 (essa primeira foto é de 2006, e ele como sempre, está mais elegante que eu), e desde então já fomos a varios lugares e fins, de "carro da semana" a Hopi Hari e Santos, tendo como mais memorável a viagem que fizemos para Florianópolis ano passado (que lugar legal!!!! Veja a foto dele aí abaixo, em Santo Antônio de Lisboa).

Este ano, além de varios passeios e encontros de carros, fomos até Curitiba, sempre se comportando de forma excelente. Andar nele por aí, ouvindo um bom rock, lembra aquela música do "Rei" Roberto Carlos: "Você meu amigo de fé meu irmão camarada / amigo de tantos caminhos e tantas jornadas (...)".
Neste interim, algumas coisas precisaram ser feitas para melhorar ou pelo menos manter o "Toninho" em forma - o motor foi retificado, funilaria e pintura parcialmente refeitas, estofamento novo, quatro pneus novos, e a lista nunca acaba, afinal carro antigo nunca fica pronto mesmo... rs.

A paixão por Opala transcende e vai também a um Puma GTB S2 ano 80 (para quem não sabe, originalmente os Puma GTB tem motor, câmbio, suspensão dianteira, freios e diferencial são de Opala 6 cilindros), que está em processo de restauração/modernização, onde espero que ao final fique algo de bom gosto. Agora, estou "namorando" mais um Opala para se juntar a ele - um Comodoro 88, 4 portas, azul médio (metálico) também 4 cilindros mas com a rara configuração "sem trio elétrico mas com ar condicionado e coluna de direção regulável", que eu mesmo desconhecia existir, e que pode ser um ótimo candidato a carro de uso diario. Se der certo, vai ser muito legal ver o irmão mais velho e o irmão mais novo juntos, saídos da mesma linha de montagem com 14 anos de diferença. Notícias em breve!

Você acha que sou louco? Pode ser, mas garanto que apesar das dores de cabeça com os profissionais e a síndrome do "ainda tem coisa para fazer?", um carro antigo faz a gente ficar mais feliz. Não precisa ser um Opala, nem uma frota toda, mas experimente AQUELE que te chama mais a atenção e divirta-se com ele - dirigindo, lavando, consertando, comprando peças, ou só olhando mesmo, e depois partilhando suas histórias com outros "loucos" como eu e outros tantos por aí.

Um comentário:

  1. Olá, Luciano!
    Achei excelete a sua proposta de reformulação. Só não sei o que pensar dos planos para um irmão mais novo para o Toninho. Aliás, faltou mencionar que este digno Senhor também faz um bico de vez em quando e entrega noivas felizes por aí...
    Em tempo: ninguém é louco por abrir espaço na vida para aquilo que lhe traz satisfação. A estas pessoas chamo de equilibradas em processo de auto realização. São seres mais felizes que os reprimidos e, adivinha só?, é disso que o mundo precisa.

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